A MINHA mãe.
Não tenho, com este pequeno texto, a mínima condição de explicar o que significa minha mãe para mim. A palavra mãe é uma palavra demasiado minúscula para tamanho significado.
A minha mãe é aquela pessoa, inigualável, simplismente mão, imensamente mãe...que só de sorrir já me faz bem, adjetivá-la seria sempre reduzi-la ao que minhas limitadas palavras permitem e ela é muito mais do que eu posso descrever.
Dadas as circusntâncias, fiz uma aposta comigo mesma acerca do tempo que ela vai passar para saber que estou falando com ela.
Poderia dizer que é a melhor mãe do mundo, mas sinceramente, espero que não seja, até porque eu não sou de certeza a melhor filha e estaríamos em desigualdade. Me apego a ideia de que ela é a medida certa que Deus colocou em minha vida, com suas virtudes e seus defeitos, melhor ainda, ELA É MUITO MAIS DO QUE PENSA - fato.
Dizer que é a melhor amiga é sempre redutor, mas não se pode separar a palavra amiga da palavra mãe, nunca ninguém vai nos querer tão bem como um ser que nos criou e nos gerou dentro dela.
Tenho por ela o amor que só uma filha consegue ter e mais a admiração possível, por um ser tão fantástico que além de me dar vida, ainda me faz viver bem e melhor todos os dias. Refuto para ela, se eu conseguir, ao longo de minha vida, ter pelo menos metade do caráter que ela tem, já estaria por demais satisfeita.
Minha mãe é a protagonista da minha novela, um personagem intrigante. Ela sofre em silência perante os atos de incompreensão, mas sua compaixão é humana, seu perdão é remanescente e seu coração é inigualável.
É inegável a nossa semelhança física. Já ouvi muitas vezes "Fulana, ela é a tua cara!". Ela é a pessoa mais engraçada do meu lar e nem sabe disso, ela consegue fazer todos rirem, com suas imitações e seus comentários acerca de tudo.
Ela é uma pessoa muito forte, eu nõa entendia como ela era assim, mesmo em meio as difíceis situações em que já passamos, eu nunca vi ela abaixar a cabeça, no máximo um stress e foi aí que eu percebi que ela era humana.
Posso me gabar em mais uma coisa, tudo que aprendi com ela, ela passa aos outros. Como diria Cora Coralina "Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina." E ser professora é um ato de coragem, paciência e amor, e ela o tem.
A intensidade da nossa relação mede-se pelo tempo que passamos juntas, seja com lágrimas ou cm sorrisos, e isto acaba ficando escasso quando os compromissos nos chamam, mas nós conciliamos. E intensidade não é uma icógnita determinante no nosso caso, o amor é.
Não, ela não é a mais elegante, a mais amorosa, a mais simpática do mundo e nem precisa, porque é a MINHA mãe! E poder utilizar este pronome juntamente com a palavra mãe, me dá um orgulho enorme.
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